Nesta data marcada pelos 60 anos do golpe militar fascista de 1964, articulado pela burguesia industrial, latifundiários e outros setores reacionários, com apoio direto do imperialismo norte-americano, fazemos memória de combatentes negros e negras que fundaram, dirigiram e integraram as organizações revolucionárias da esquerda armada.
Além de Carlos Marighella, o comandante “Preto” da ALN, o mulato baiano declarado como “inimigo número um” do regime e o mais famoso revolucionário brasileiro, outros homens e mulheres do povo, negros e negras, operários, camponeses, militares e estudantes também tiveram papel decisivo e fundamental na resistência armada e no enfrentamento à ditadura militar fascista. Heróis e heroínas do povo brasileiro que desfazem o mito de que a luta armada foi protagonizada por jovens brancos e de classe média.
Assim como os dirigentes e combatentes negros citados nos cards, merecem menção outros lutadores e lutadoras do povo como Lúcia Maria de Souza, Antônio de Pádua Costa, Dermeval da Silva Pereira, Francisco Manoel Chaves, Idalísio Soares Aranha Filho e Rosalindo Souza que integraram as Forças Guerrilheiras do Araguaia, Alceri Maria Gomes da Silva, Edson Neves Quaresma, Evaldo Luiz Ferreira de Souza, Gerson Theodoro de Oliveira e Hamilton Fernando da Cunha que foram combatentes da VPR, José Milton Barbosa e Marcos Nonato da Fonseca da ALN, Marco Antônio da Silva Lima do PCBR e Amaro Félix Pereira, dirigente do PCR.